domingo, 13 de novembro de 2011

Dilma sanciona lei do SuperSimples

SUPER SIMPLES
Presidente Dilma Rousseff: sensibilidade com o empreendedorismo
Presidente Dilma Rousseff: sensibilidade com o empreendedorismo
A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quinta-feira (10) a lei que reajusta em 50% as tabelas de enquadramento das micro e pequenas empresas no Simples Nacional (ou Supersimples). O sistema institui um regime diferenciado de tributação para esse grupo, com pagamento de seis tributos federais em uma só alíquota. A proposta (PLP 87/11) foi aprovada na Câmara por unanimidade no último dia 31 de agosto.


A partir de 1º de janeiro de 2012, a receita bruta anual máxima para as microempresas poderem optar pelo regime passa de R$ 240 mil para R$ 360 mil. As de pequeno porte serão consideradas aquelas com receita acima de R$ 360 mil e até R$ 3,6 milhões.

Depoimento de Nem pode comprometer muita gente graúda

Nota da coluna de Ancelmo Gois: ao lado Nem, com o uniforme do sistema penitenciário
Nota da coluna de Ancelmo Gois: ao lado Nem, com o uniforme do sistema penitenciário


Firulas e pirotecnias à parte, falando da situação da Rocinha, na cúpula da segurança pública do Rio reina um clima de tensão, desde a prisão de Nem e seu depoimento à Polícia Federal. Todos sabem que Nem teve proteção de policiais e de políticos. Fora isso o rol de amizades célebres de Nem se vier a público será uma verdadeira bomba. Ficaram famosas as festanças do traficante que duravam dois dias com a presença de jogadores de futebol, modelos, atores e atrizes, cantores, celebridades das mais variadas.

Nem parece estar disposto a colaborar com as investigações da Polícia Federal. É tudo o que Cabral e Beltrame não queriam. Aliás, é bom reforçarem a segurança de Nem, em Bangu 1, porque o que não falta é gente que gostaria de “apagá-lo” para não poder falar mais nada. Para quem não lembra, em 1990, quando o empresário Roberto Medina foi seqüestrado, a imprensa denunciou envolvimentos de bandidos, policiais da banda podre e políticos por trás de todo o desenrolar do caso até a sua libertação. Um dos seqüestradores Alberto Salustiano, o Chocolate, que foi preso no Paraguai, foi levado para Bangu 1, e menos de 24h depois foi encontrado enforcado na sua cela em circunstâncias que nunca foram devidamente esclarecidas. Peritos levaram em consideração o peso do corpo de Chocolate e a resistência do pedaço de tecido usado no enforcamento e garantiram que era impossível ele ter se matado daquela forma. É bom que levem Nem para fora do estado o quanto antes.

Para quem quiser relembrar o episódio do seqüestro e libertação de Roberto Medina cliquem no link abaixo.

http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/capa_27061990.shtml

Revista ISTO É, a serviço de Cabral, volta a atacar GAROTINHO

Conforme avisei na semana passada, o desespero do PMDB fluminense com o resultado da pesquisa que encomendou e que me aponta líder absoluto das intenções de voto para o governo do Estado, desencadeou uma campanha suja para me atacar.

Na semana passada, a revista Isto É lançou a idéia fantasiosa de um relatório produzido pela subsecretaria de Inteligência, onde eu supostamente estaria conspirando para derrubar o secretário Beltrame e colocar alguém do meu grupo na secretaria, para comandar a segurança pública do Estado. A matéria não se dá nem conta de que eu e Cabral somos adversários políticos, portanto a possibilidade dele nomear alguém ligado a mim é zero. Outro fato que chama a atenção na matéria e que já tomei as providências legais, é que sou deputado federal e para ser investigado é necessário autorização do Supremo Tribunal Federal, o que a secretaria de Segurança não tem, até porque o STF não autorizaria uma investigação sobre uma palhaçada como essa.

Na edição deste fim-de-semana, na matéria encomendada pela turma de Sérgio Cabral, a revista tenta botar na mesma condição políticos em situações bem diferentes. Não respeitaram o princípio do contraditório porque não fui ouvido e mente descaradamente.

A primeira mentira está na afirmação de que “o Tribunal Regional Federal me condenou”. É mentira. Um juiz em primeira instância deu uma sentença que qualquer cidadão que entenda minimamente de Direito sabe que foi encomendada. Inclusive estou representando contra esse magistrado no Conselho Nacional de Justiça, onde estive pessoalmente com a corregedora, Ministra Eliana Calmon.

As provas de que a sentença foi encomendada saltam aos olhos de qualquer pessoa. A mais gritante de todas as irregularidades é que o juiz Marcelo Leonardo Tavares estava convocado para uma turma com perda de jurisdição, ou seja, não podia dar a sentença. No dia do início do horário eleitoral, o juiz, mesmo sem portaria que o desconvocasse da turma onde cobria férias da Desembargadora Liliane Roriz, proferiu uma sentença de mais de 400 páginas em apenas uma hora, conforme registro da movimentação processual no próprio tribunal. Não realizou mais ato nenhum em qualquer outro processo. Só no meu caso e no dia seguinte voltou para continuar a cobrir as férias da desembargadora. Sentença premeditada com dia e hora marcada, no dia do início da propaganda eleitoral.

O segundo ponto que chama a atenção é que o irmão do juiz, o coronel Aristeu Leonardo Tavares trabalhou durante todo o período do processo em cargos de confiança na cúpula da Segurança do Rio. Uma parte deste tempo sendo assessor parlamentar do comandante da PM, coronel Mário Sérgio e a outra no próprio gabinete de José Mariano Beltrame. Como pagamento da sentença que seu irmão juiz proferiu contra mim, o coronel PM Aristeu conhecido como coronel-bandeirinha, por ser juiz de futebol, teve um cargo criado especialmente para ele, já que teria que ir para a reserva e assumiu o 2º Comando de Policiamento da Capital.

Existem inúmeras outras irregularidades processuais que provam a má fé e a intenção premeditada do juiz, que agiu a pedido de Sérgio Cabral para me prejudicar. Mas o mais curioso de tudo é a sua decisão ao analisar os fatos do processo.

O juiz afirma que embora não haja nenhuma comprovação de enriquecimento ilícito contra mim, até porque o próprio MP disse que a investigação nada comprovou sobre minha evolução patrimonial; que embora não haja nenhum fato concreto mostrando uma ligação mais estreita entre eu e os policiais denunciados; que embora o coronel Josias Quintal tenha afirmado que a escolha do Chefe de Polícia investigado foi sua; que embora não houvesse prova material de qualquer ilícito cometido por mim, não era possível acreditar que eu como governador do Estado e depois secretário de Segurança não soubesse o que os delegados faziam em suas unidades, a pedido do Chefe de Polícia. É uma sentença tão covarde, mal fundamentada, que o juiz ao final se envergonha. Me condena como chefe de uma quadrilha, da qual não participei, a dois anos e meio convertidos em prestação de serviços comunitários enquanto os outros acusados receberam penas que chegam a 28 anos. Ora se eu era o chefe, como ele sustenta, eu deveria ter a pena maior, mas sabendo que o que interessava era apenas a notícia da condenação, o juiz Marcelo Leonardo Tavares entregou a encomenda que lhe foi feita.

Esses são os fatos. A condenação encomendada, cuja apelação ainda não foi julgada, não trata de enriquecimento ilícito, desvio de dinheiro público ou qualquer ato de improbidade administrativa. É uma perseguição política que venho enfrentando de cabeça erguida e com o apoio da maioria da população, que nas últimas eleições me conferiu 700 mil votos para deputado federal, me colocando na honrosa posição de mais votado da história do Rio.

Esse jogo sujo que Cabral usa para tentar aniquilar os seus adversários, comprando matérias, encomendando sentenças está perto de chegar ao fim. Ele sim, enriqueceu ilicitamente e simula operações contábeis para esquentar o dinheiro em imóveis de luxo em Mangaratiba, no Leblon, cuja renda nunca foi possível comprovar.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Manifestação dos royalties: O que a imprensa não mostrou

O outro lado da manifestação dos royalties (Fotos de Jonatas Vieira)
O outro lado da manifestação dos royalties (Fotos de Jonatas Vieira)


Vale a pena registrar alguns fatos que não estão nos jornais de hoje. Cabral mandou fechar a Rua Evaristo da Veiga só para a sua comitiva, de maneira a manter o povo à distância. Em cima de um carro junto com Paes e outros políticos parecia que estava comemorando a Copa do Mundo. Acho que pensou que era o Romário ou Ronaldo desfilando em carro aberto depois de serem campeões do mundo. Mas o que não faltaram foram faixas de protesto contra Cabral, além de muitas vaias. O que se gastou em material, principalmente bandeirinhas foi uma enormidade. Eram tantas que ficaram jogadas aos montes pelo meio da rua. Tinham muito mais bandeiras do que pessoas. Em compensação dos 2 mil ônibus prometidos por Cabral não apareceram nem 400.

A galera do PR – RJ na manifestação dos royalties

A turma do PR na manifestação dos royalties (Fotos de Luis Claudio Sant
A turma do PR na manifestação dos royalties (Fotos de Luis Claudio Sant'ana)


O PR – RJ cumpriu o seu papel na manifestação com a presença de nossos parlamentares, lideranças e militantes. Fizemos a nossa parte na manifestação, mas a luta continua e eu e os companheiros do PR – RJ, não temos nada para comemorar, a batalha vai ser árdua e longa. Mas podem contar com a nossa disposição para lutar pelos interesses do nosso estado, sempre ao lado do povo.

Governo Cabral não tem competência nem para organizar ato público


Faixas como essa na Avenida Presidente Vargas estão espalhadas pelo Rio
Faixas como essa na Avenida Presidente Vargas estão espalhadas pelo Rio


É inexplicável a desorganização do governo Sérgio Cabral na mobilização para a manifestação de hoje à tarde, em defesa dos royalties. A falha na quantidade de ônibus prometidos não aconteceu só em Campos, onde dos 100 ônibus acertados com os assessores de Cabral só apareceram vinte, gerando revolta e manifestação da população como noticiamos mais cedo. Fui informado que em São João da Barra, município vizinho de Campos, não apareceu nenhum ônibus dos dez prometidos, o mesmo ocorreu em várias cidades do Sul-fluminense e da Região Serrana, me informaram colegas deputados agora em Brasília, de onde estou me deslocando para comparecer ao evento. Sinceramente não dá pra entender este governo Sérgio Cabral. Não tem sequer competência para realizar um ato público, além de tentar transformar em show com falas exclusivas de artistas, aquilo que deveria ser um movimento cívico e político em defesa do nosso estado.

Ministro Lupi faz juras de amor à presidente Dilma


Manchete da capa de O Globo
Manchete da capa de O Globo

Na Câmara dos Deputados, o ministro Carlos Lupi está dando explicações sobre as acusações de corrupção no Ministério do Trabalho. Depois das declarações em estilo de bravata, ontem, coube à ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann enquadrá-lo e dizer-lhe que a presidente Dilma não gostou nada do que ele disse. Lupi disse que se empolgou, porque é humano. Agora, na Câmara, no início de sua exposição aos deputados, o ministro Lupi mostrou que está cheio de amor para dar: ”Desculpa, presidente Dilma, se eu fui agressivo. Eu te amo”. Com certeza a recíproca não é verdadeira.

A manifestação e a responsabilidade de Cabral na perda dos royalties

Furacão 2000, baterias de escolas de samba, sósias de Roberto Carlos e Michael Jackson na manifestação dos royalties
Furacão 2000, baterias de escolas de samba, sósias de Roberto Carlos e Michael Jackson na manifestação dos royalties


Vale a pena ouvirem o comentário da colunista política Dora Kramer, na Rádio Band News, analisando a manifestação dos royalties, que na opinião dela não foi um protesto e sim, um happening, uma festa. A jornalista também deixa claro que pela natureza do evento não impressionou o Palácio do Planalto, mas segundo ela, atendeu ao objetivo de Cabral que queria apenas um fato para depois poder dizer que lutou pelos royalties, que fez a sua parte. Cliquem no ícone abaixo para ouvir o comentário de Dora Kramer.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Moradores da Zona Norte sofrem com a burrice de Eduardo Paes

Reprodução do jornal O Globo
Por Luis Filipe Melo

Não tenho formação em transportes, tampouco sou técnico em mobilidade urbana, mas não sou burro, tenho um nível de esclarecimento acima da média (por força da profissão leio 5 jornais diários, sites, blogs e revistas), e acima de tudo, nesse caso específico, sou usuário diário de ônibus e metrô, que uso entre outras coisas, para me deslocar da Vila da Penha para o Centro. Pois é baseado nessa experiência que vou mostrar a tremenda burrice do prefeito Eduardo Paes, no que diz respeito ao cronograma das obras para a Copa e as Olimpíadas, que ainda não mereceu uma linha na imprensa, só o caos no trânsito vem sendo noticiado, sem qualquer questionamento.

Os engarrafamentos na Avenida Brasil, Linha Vermelha, Perimetral, Francisco Bicalho, Cais do Porto e por todo o Centro se tornaram infernais por causa das obras do Porto Maravilha. Para vocês terem uma idéia do drama, pela manhã, o trajeto que na linha 350 – Rápido (Irajá – Passeio) demorava da Vila da Penha à Cinelândia no máximo 1h20m, em dia de trânsito ruim, hoje, na melhor das hipóteses dura 2h. E como os ônibus ficam mais tempo presos nos engarrafamentos circulam muito mais lotados do que antes. O resultado desse caos no trânsito pode ser constatado no metrô, que também passou a circular muito mais cheio, a qualquer hora. A Linha 2, às 15h, na volta, já trafega com as composições mais lotadas do que antes na hora do rush, e o calor já é insuportável, estamos a um mês e meio do verão.

Agora deixem-me fazer o meu questionamento, que me parece óbvio, pelo menos para os usuários da Linha 2 está bem claro. Foi amplamente divulgado que houve atraso nas novas composições que vão chegar para o Metrô Rio, só entrarão em operação depois do carnaval, isso se não houver mais problemas. Logo, todo mundo sabe, que será mais um verão de sofrimento no metrô, com ar condicionado não dando vazão, com interrupções a toda a hora porque pessoas passam mal e precisam ser retiradas nas estações, fora os problemas operacionais que se repetem diariamente.

Sabendo disso tudo por que o cronograma das obras do Cais do Porto não foi feito de forma que a Avenida Rodrigues Alves só fosse fechada depois do metrô receber as novas composições, no primeiro semestre de 2012? Faltam 3 anos para a Copa do Mundo, não consigo acreditar que a obra do Cais do Porto não pudesse atacar outra frente, nas ruas internas e esperar mais 6 meses para a Rodrigues Alves ser interditada.

Não sou contra obras que vão beneficiar o trânsito no futuro, ninguém é contrário, também sei que sempre haverá transtornos até a conclusão. Porém, está claro que fizeram uma tremenda burrice, porque não houve nenhum planejamento, e o povo vai sofrer horrores no verão, seja nos ônibus ou no metrô, e no trem, que embora não utilize já soube que também anda mais lotado. Aliás, é outro caso igual ao do metrô. Novas composições só no ano que vem.

Queria entender essa relação, ou parceria como eles preferem chamar, Cabral – Paes. O prefeito beija a mão de Cabral, se abraçam publicamente, bebem juntos, sambam juntos, viajam juntos, vivem enaltecendo um ao outro, fazem negócios com os mesmos amigos, será que a única coisa que deviam fazer não fazem, que é conversar sobre o que é melhor para a população? Sim, porque se houvesse uma parceria pública e não privada, certamente haveria o planejamento de só dar um nó no trânsito depois que o Metrô Rio e a Supervia colocassem em operação as novas composições. Mas eles querem lá saber da via crucis que a população já começou a enfrentar e no verão vai piorar.

Uma coisa posso garantir com conhecimento de causa, ainda nem chegou o verão, mas nas composições do metrô e nos ônibus completamente lotados, o prefeito Paes é lembrado a todo o momento, mas não é com elogios. Os adjetivos que estão na boca do povo e que o homenageiam, a maioria é impublicável. Imaginem quando a chapa esquentar no verão. Aliás, nem quero pensar agora no sofrimento que vamos passar, mas certamente muita gente vai lembrar na hora de escolher o próximo prefeito.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Bancadas do RJ e ES discutem estratégia jurídica para a defesa dos royalties

Bancadas do RJ e ES ouvem o procurador Humberto Soares sobre a defesa dos royalties na Justiça (Foto de André Couto)
Bancadas do RJ e ES ouvem o procurador Humberto Soares sobre a defesa dos royalties na Justiça (Foto de André Couto)

Está acontecendo agora, na sala de reuniões da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, uma reunião das bancadas do Rio e do Espírito Santo com o Dr. Humberto Ribeiro Soares, Procurador do Estado do RJ aposentado, que está mostrando os caminhos e os argumentos legais para a batalha dos royalties no campo da Justiça, ele que com seu amplo conhecimento da matéria constitucional, desde o primeiro momento dessa batalha orientou a prefeita Rosinha na questão legal. Estamos discutindo o encaminhamento de um Mandado de Segurança junto ao Supremo Tribunal Federal paralelamente à luta na Câmara dos Deputados. Até agora 19 parlamentares do Rio e mais 9 do Espírito Santo já assinaram a procuração para dar entrada com o Mandado de Segurança. Alguns não estão presentes, mas devem assinar amanhã

A jogada suja de Beltrame e Cabral

Como disse aqui no sábado não faz o menor sentido o relatório do Setor de Inteligência de Beltrame, mostrado pela revista Isto É, que me aponta como o mentor do movimento dos bombeiros, quando todos sabem que eu apoiei sim, junto com vários outros deputados. O relatório da Inteligência é tão mal feito, que evidencia o despreparo e armação. Alegam que eu sou amigo do cabo Daciolo, um dos líderes do movimento dos bombeiros. Ora, qualquer um do movimento sabe que hoje, de fato me considero amigo de Daciolo, mas foi uma amizade construída ao longo da luta deles que apoiei. Antes dos bombeiros iniciarem os protestos por melhores salários nunca na vida tinha falado com Daciolo, nem mesmo o conhecia. Por isso acho que os bombeiros como mostra a nota do Informe JB têm todo o direito de estar revoltados. Beltrame quer me atingir e ao mesmo tempo enganar a população, tentando convencer as pessoas que a luta dos bombeiros é política. Trata-sde de mais uma jogada suja do Palácio Guanabara.


Reprodução do Informe JB
Reprodução do Informe JB

Urgente! Povo de Campos fecha BR – 101 em defesa dos royalties

Reprodução do site Campos 24 horas
Reprodução do site Campos 24 horas

Desde as 11h, moradores de Campos, na localidade de Santa Maria fecharam a BR – 101 nos dois sentidos, em protesto contra a tentativa de tomarem os nossos royalties. A prefeita Rosinha Garotinho foi para o local. O congestionamento se estende por 10 quilômetros em ambas as direções. Daqui a pouco mais informações.


Em tempo: Prossegue na Câmara dos Deputados, a audiência pública com Ricardo Teixeira. Garotinho via começar a fazer suas perguntas dentro de instantes.

Nem, o chefe do tráfico da Rocinha, aprova o atendimento na UPA

Reprodução do Extra online
A população reclama e isso pelo menos a imprensa já mostrou, que a espera por atendimento nas UPAs chega a 4 horas. Mas o traficante Nem não tem do que reclamar com relação ao atendimento na UPA da Rocinha. Ao que parece, pelas informações obtidas até agora pela polícia, Nem sofreu uma overdose e foi levado para a UPA onde foi prontamente atendido, com direito a todo o efetivo da unidade cuidando dele. Também pudera, não queria estar na pele dos funcionários. Pouco mais de uma hora depois, Nem deixou a UPA. Pena que a população não seja atendida tão prontamente e tenha que esperar até 4 horas, diga-se de passagem, não por culpa dos médicos ou enfermeiros, para muitas vezes voltar para casa sem tratamento por falta de condições das unidades.

Royalties: O que está em jogo é o futuro do nosso estado

Mas tem gente preocupada com dividendos políticos
Garotinho e Rosinha conversam com o senador Crivella na reunião do Palácio Guanabara (Foto de Rogério Azevedo)
Garotinho e Rosinha conversam com o senador Crivella na reunião do Palácio Guanabara (Foto de Rogério Azevedo)


Quero aproveitar o momento para fazer aqui uma reflexão, que não sei se já passou pela cabeça de vocês, acerca da batalha que estamos travando para defender os nossos royalties. Nos últimos dias fui procurado por incontáveis jornalistas me indagando se eu e Rosinha iríamos comparecer à reunião de organização da manifestação dos royalties, no Palácio Guanabara com o governador Cabral. Foi até noticiado na imprensa e em sites, com certo espanto, que eu confirmei nossa presença. É óbvio que nós nos fizemos presentes, afinal é uma luta de todos, não colocamos interesses políticos ou disputas eleitorais como prioridade, ainda mais numa hora tão grave como essa.

Desde o primeiro momento, quando Rosinha, em Campos, por ocasião da primeira derrota na Câmara, em março de 2010, foi para a BR – 101, onde o povo fechou a rodovia para protestar e articulou a primeira manifestação no Rio, sempre cobrei aqui que Cabral, como governador do Estado, tinha que estar à frente dessa luta. Sempre tive em mente que sem a união de todos seríamos derrotados. Todo mundo político sabe que aquela marcha da Candelária à Cinelândia, em 2010, aconteceu por iniciativa de Rosinha que tentou falar com Cabral, não conseguiu, mas foi atendida pelo vice Pezão e avisou que vinha com o povo de Campos para o Rio e pediu o apoio do governo do Estado. Cabral vendo que ia ficar mal aceitou a contragosto a passeata, mas quis passar para a população que era iniciativa sua.

Toda a atuação de Cabral ao longo dessa batalha dos royalties foi marcada pela omissão, viajando para fora do Brasil nos momentos decisivos, ou então por uma postura equivocada, não negociando e preferindo atacar ou xingar políticos de outros estados. Mas, Cabral, como vários colunistas políticos mostraram, também se pautou pela preocupação quase obsessiva de que eu e Rosinha viéssemos a colher os dividendos políticos dessa luta. Aliás, tem mais político – não é apenas Cabral – de olho em dividendos eleitorais no próximo ano.

Sobre isso quero dizer aqui uma verdade que não sei se algum colaborador ou amigo de Cabral já teve coragem de lhe dizer cara a cara. Se lá atrás, em 2010, no lugar de ter abandonado o Rio e ter ido passear na Europa; se em vez de negociar e defender o nosso estado, e depois para tentar salvar a pele ter protagonizado aquela cena de comédia pastelão chorando para ver se o povo ficava com pena dele; se no lugar de todos esses erros Cabral tivesse feito o seu papel, liderado o estado, tomado a frente das negociações, mobilizado a população – como fez Rosinha – é elementar que com todo o apoio que tem da mídia capitalizaria para si todos os dividendos políticos de uma vitória. Mas não aconteceu nada disso.

É bom que fique claro, que nem eu, nem Rosinha estamos atrás de dividendos políticos, até porque sabemos que a mídia, como vem fazendo há muito tempo, jamais vai destacar a nossa luta, as nossas iniciativas. Nós fomos governadores do Rio, eu nasci e Rosinha passou quase toda a sua vida em Campos, município que mais produz petróleo no Brasil, conhecemos essa questão a fundo e pela nossa experiência sabíamos que era preciso colocar o povo na rua, coisa que só agora Cabral se convenceu. Sempre defendemos a união de todos no Rio de Janeiro. Foi assim que Rosinha conseguiu ser vitoriosa naquela campanha “A Refinaria é nossa”, que trouxe para Itaboraí, o Complexo Petroquímico da PETROBRAS, que está sendo construído. Vocês se lembram? Quem acompanha o blog sabe que venho destacando sempre a luta da bancada do Rio de Janeiro, jamais me colocando acima de ninguém. Sei que precisamos de todos para correr atrás do prejuízo.

Por isso, é óbvio que eu, Rosinha, assim como nossa filha, a deputada estadual Clarissa Garotinho comparecemos a essa reunião do Palácio Guanabara. A nossa preocupação no momento não é com dividendos políticos e sim, com o futuro do nosso estado, com a defesa dos interesses do povo que nos elegeu para representá-lo. Além do mais, com todo o respeito, hoje, podem não ser todos, mas a maioria do povo do Rio de Janeiro está vendo quem luta por ele e quem se esconde; quem o representa e quem se omite, e isso vale para Cabral, para parlamentares, para prefeitos. Na hora certa as pessoas vão lembrar quem é quem. Depois não adianta fazer como Cabral fez e começar a chorar.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Jornalismo de luto

Clique na foto para ampliá-la



Talvez nem todo mundo saiba, mas eu sou jornalista e hoje, todos aqueles que trabalham com imprensa ou até mesmo que entendem a importância do trabalho jornalistico para a democracia, estão tristes pela morte do cinegrafista da rede Bandeirantes.

Gelson Domingos foi morto em uma operação policial na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com um tiro de fuzil que transpassou seu colete. Essa é a primeira vez na história que um cinegrafista é morto cobrindo operação da policia.

Cabe agora, tanto para o Sindicato dos Jornalistas como para as grandes empresas de comunicação o debate sobre a necessidade de investimentos na segurança desses corajosos membros que se dedicam a cobrir ações dessa periculosidade. Por que o Gelson estava usando um colete nível 2 (que protege só contra tiros de pistola e revolver) se ele foi cobrir uma ação tão perigosa, em uma comunidade onde os traficantes comprovadamente têm fuzis!? Fica a pergunta.

Meus sentimentos à família do Gelson, que Deus conforte seus corações.

O fim do caminho para o ministro Carlos Lupi


Reprodução da capa de O Globo
Insustentável a situação de Carlos Lupi depois da denúncia da revista Veja sobre irregularidades nos convênios do Ministério do Trabalho, segundo a qual as entidades e ONGs beneficiadas seriam obrigadas a repassar 15% dos valores recebidos a assessores diretos do ministro. Lupi anunciou a demissão do assessor, assim como fez nas primeiras denúncias quando exonerou seu chefe de gabinete, mas as irregularidades são maiores ainda que no Ministério dos Esportes. Orlando Silva quando saíram as denúncias chegou a afirmar que se considerava “indestrutível” por alegar inocência, mas foi convencido a sair pelo ministro Gilberto Carvalho. Lupi segue o mesmo script e diz que não joga a toalha, mas será convencido que não tem mais condições de permanecer no governo. É mais um ministro enrolado. Situação complicada do governo Dilma. Parece efeito dominó.

Guerra na Zona Oeste mata cinegrafista da TV Bandeirantes


Reprodução do Globo online
Minha solidariedade à família do cinegrafista Gelson Domingos, da TV Bandeirantes vítima da guerra travada entre policiais e traficantes, em Antares, Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Há cerca de 3 meses, em Manguinhos, repórteres, cinegrafistas e fotógrafos escaparam por pouco, quando ficaram encurralados e bandidos jogaram duas granadas, uma que explodiu a poucos metros deles. Cenas como essa acontecem no Oriente Médio, vimos recentemente durante a chamada Primavera Árabe, no Egito, na Argélia, agora na Líbia, e infelizmente aconteceu também no Rio de Janeiro.

Um alerta sobre a estratégia de defesa dos nossos royalties

Um alerta de Garotinho  e Rosinha.
Garotinho e Rosinha na manifestação organizada pela bancada federal no mês passado, que reuniu quase 10 mil, na Cinelândia
Garotinho e Rosinha na manifestação organizada pela bancada federal no mês passado, que reuniu quase 10 mil, na Cinelândia


Foi bastante representativa a reunião realizada hoje pela manhã, no Palácio Guanabara como preparação para a marcha do dia 10 contra a covardia e em defesa do Rio. Estiveram presentes muitos deputados federais e estaduais, senadores, prefeitos, líderes empresariais, representantes de todos os poderes, além das centrais sindicais. Tudo indica que haverá muita gente no ato.

Porém quero alertar para o enfoque equivocado que está sendo colocado como prioridade. Pedir à presidente Dilma que vete o projeto não resolve, assim como o veto de Lula, o dela terá que voltar para o Congresso, onde a bancada dos estados não produtores, que é muito maior certamente derrubará o veto. O certo agora é ganhar o apoio do governo para a construção de um novo texto, um substitutivo da Comissão Especial criada na Câmara e aí garantir que os poços de petróleo já licitados continuem com os estados produtores e apenas o pré-sal futuro possa ser dividido com os estados não-produtores.

Repito: jogar todas as fichas no veto da presidente Dilma pode representar uma derrota, com ela lavando as mãos. Dilma veta e o Congresso derruba.

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