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| Imagem da TV Globo |
Não quero duvidar dos números da pesquisa DATAFOLHA, que me coloca em primeiro lugar empatado com o senador Crivella, ambos com 24%. Em nossas pesquisas internas porém, feitas com 4 mil entrevistas e em mais de 60 municípios, o senador nunca chegou a 18%, seu número varia entre e 14% e 17%. O meu resultado varia de 24% a 27%, portanto não tem muita diferença com o DATAFOLHA. O que me deixa perplexo é o DATAFOLHA, um dos poucos institutos sérios do país continuar a usar para critério de rejeição a múltipla escolha, o que leva a soma dos eleitores que rejeitam algum candidato a 145%. É óbvio que isso é uma distorção que já foi abandonada pelos institutos de pesquisa dos Estados Unidos e da Europa há anos.
De qualquer maneira a pesquisa feita em apenas 31 dos 92 municípios ouvindo pouco mais de 1.300 eleitores apresenta algumas situações meio inusitadas. Os indecisos são apenas 7%. Por que diminuíram tão subitamente? Os nulos e brancos que estavam até dias atrás em patamares altíssimos desceram para 16%. O que teria ocorrido nesse período além da Copa do Mundo?
Diferente de alguns institutos respeito o DATAFOLHA pela sua seriedade, mas apesar de estar em primeiro lugar, o número apresentado não reflete a realidade, e pode ter sido distorcido por dois motivos. Ter sido extraído de uma pesquisa nacional cujo foco era a Presidência da República ou os erros de metodologia que apontei.
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