domingo, 22 de julho de 2012

FORA CABRAL


Sérgio Cabral; ao lado uma de suas duas mansões no condomínio Portobello, em Mangaratiba
Sérgio Cabral; ao lado uma de suas duas mansões no condomínio Portobello, em Mangaratiba


Muitos ficaram surpresos com os 68 quilos de documentos relativos a negócios do governo Cabral com a empreiteira Delta, mas não é isso que está tirando o sono do governador a ponto de anunciar com tanta antecedência que vai renunciar um ano antes do seu mandato terminar, em dezembro de 2013. Os nervos de Sérgio Cabral estão à flor da pele é com a queixa-crime que vou apresentar ao Ministério Público Federal na volta do recesso parlamentar comprovando mais de 30 crimes cometidos por ele à frente da administração pública. Os 68 quilos de documentos são só relativos à Delta. Os crimes apontados ao Procurador Geral da República somam mais de 450 quilos, incluindo relatórios do Tribunal de Contas do Estado, do Tribunal de Contas da União e até mesmo documentos que conseguimos junto à Polícia Federal. A queixa-crime pede o afastamento do governador do cargo e mostra que perto de Sérgio Cabral os governadores Marconi Perillo e Agnelo Queiroz são alunos de jardim de infância.

O documento lista por exemplo, superfaturamento de UPAs, o envolvimento do secretário Sérgio Côrtes na aquisição de medicamentos superfaturados de uma firma situada em paraíso fiscal. A queixa-crime detalha a operação de lavagem de dinheiro que utiliza o escritório da mulher do governador, Adriana Ancelmo advogando de forma indevida para empresas que são concessionárias ou prestam serviços ao poder público estadual. O documento de milhares de páginas mostra o esquema montado pelo secretário José Mariano Beltrame junto à empresa Júlio Simões para alugar viaturas para uso da Polícia Militar do Rio nos mesmos moldes que vinha sendo feito na Bahia, e que resultou na prisão de auxiliares do governador do estado. Com provas irrefutáveis, a queixa-crime mostra ainda o superfaturamento no aluguel de aparelhos de ar condicionado para as escolas e a aquisição de equipamentos de informática, que aliás, envolve a mesma firma que atuava em Brasília no governo de José Roberto Arruda que foi cassado por corrupção. Tem muito mais, é devastador. Termina questionando o patrimônio do governador e a receita para obtê-lo. Os sinais exteriores de riqueza dele e de alguns auxiliares diretos são indiscutíveis. O secretário de Governo, Wilson Carlos, braço-direito, teve depósitos feitos numa conta no exterior, situada em Hong Kong descoberta pela Polícia Federal.

O documento demonstra cabalmente que Sérgio Cabral montou uma gangue para saquear os cofres do Estado. É isso que o apavora. Mesmo que por injunções políticas consiga travar as investigações e as denúncias, cada dia vai sobrando menos tinta na sua caneta e aí fora do cargo terá que responder por todos os crimes que cometeu. Isso é o que apavora e atormenta Cabral. 

2 comentários:

  1. A oposição sempre fala de crimes e fraudes cometidas pelo governador, mas o que acontece de fato é que há tempos que isso já vem sendo falado, e mesmo assim, ainda não conseguiram provar uma ilegalidade sequer.

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  2. AMIGA. O DINHEIRO COMPRA TUDO.VC É DO BONDE DOS GUARDANAPOS.

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