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| Reprodução da capa de O Dia |
Continuo sem entender a opção do prefeito Eduardo Paes de privilegiar a atração do turismo gay para a cidade do Rio de Janeiro. Antes que me atirem a primeira pedra quero dizer que não sou contra atrair turistas para a cidade, sejam ou não gays, mas defendo a diversidade, não é isso que todos os ditos progressistas pregam, a diversidade?
Ora diversidade para mim é atrair turistas gays, heteros, da terceira idade, praticantes de esportes ao ar livre, enfim todos os segmentos. E para isso é preciso "vender" lá fora as maravilhas da Cidade Maravilhosa, e não como faz o prefeito Eduardo Paes que produz vídeos mostrando corpos sarados na praia, casais gays se beijando e abraçando em qualquer lugar (vou reproduzir mais uma vez o vídeo da RIOTUR para quem ainda não viu).
O secretário de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Melo diz que vai continuar investindo em feiras e eventos gays no exterior para atraí-los para o Rio que hoje é considerado o segundo destino gay do mundo, mas Paes quer que seja o primeiro. Como mostra a capa do jornal O Dia, a prefeitura quer mais.
Engraçado que alegam que os gays como não têm filhos gastam mais quando viajam. Qualquer pessoa do ramo de turismo sabe que um dos segmentos que mais viaja e gasta mundo afora é o dos aposentados dos Estados Unidos, Japão e Europa. Por já terem criado filhos e realizado seus projetos profissionais gostam de curtir a terceira idade fazendo viagens anuais em grupos e gastam bastante. Mas para esse segmento Paes não faz um vídeo para atrair.
A questão, volto a repetir, não me interessa a opção sexual do turista, mas fazer publicidade de corpos quase nús atrai exploração sexual, pedofilia e outros crimes. E isso acontece tanto com gays quanto com heteros. É essa opção de Paes, de priorizar o turismo gay apelando para elementos de conotação sexual que eu questiono. Para mim todos os turistas decentes são bem vindos, mas acho que ninguém quer aqueles - gays ou heteros - que vêm para cá gastar em termas, em protituição, às vezes explorando menores e outras coisas do gênero. Não se trata de preconceito, mas de bom senso. Ou por acaso eu estou errado?
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