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A reação dos prefeitos é natural. A questão é fiscalizar permanentemente as boates e haver rigor na observância das normas de segurança e proteção a incêndios. Todo mundo sabe que infelizmente faz parte da cultura brasileira o jeitinho, que em muitos casos descamba para a propina ao fiscal. É claro que o prefeito de uma grande cidade muitas vezes não tem como saber se um fiscal foi numa boate e apanhou dinheiro. Mas é evidente que se o prefeito agir com zelo daqui para a frente, cobrar, acompanhar, poderemos evitar muitas tragédias.
A verdade é que aconteceu em Santa Maria, mas não vamos tapar o sol com a peneira poderia ter sido em qualquer outra cidade. O problema da falta de fiscalização ocorre de norte a sul. E há empresários que se queixam que mesmo com tudo certo se não fizerem "um agrado" aos responsáveis pelas fiscalizações não conseguem a documentação liberatória da boate.
O que não pode ser repetido é o equívoco do prefeito Eduardo Paes que quando acontece uma tragédia anuncia fiscalizações rigorosas que só duram o tempo em que a matéria está nas manchetes dos jornais. Depois volta tudo ao que era antes. Isso aconteceu com o desabamento dos prédios da Treze de Maio e com as mortes em parques de diversões.
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