ISSO TUDO E NÃO É VERDADE ?VAMOS VER SE É OU NÃO
Foi protocolado no TRE-RJ sob o número 108818 / 2010, Ação
de Investigação Judicial Eleitoral por captação ilícita de sufrágio contra o deputado estadual João Peixoto (PSDC). A Ação é assinada por Cléber Ribeiro Afonso, militar da reserva, residente no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro.
A Ação além do parlamentar João Peixoto envolve seu irmão, preso no dia da eleição, Agildo Alves Peixoto, residente em Campos, o seu partido (PSDC), além de outros.
Seu irmão Agildo Peixoto foi preso pela Polícia Federal no dia da eleição por infração ao artigo 299 do Código Eleitoral, conforme cópia do inquérito policial 0432 / 2010. Com ele foram encontrados, farto material de propaganda de seu irmão, e ainda uma agenda com a inscrição 2009, na capa, fichário plástico azul transparente “Organização de Agildo Peixoto”, envelope pardo com documentos tendo a inscrição “Autorização e Cadastro do Deputado João Peixoto”.
Na agenda apreendida registrava nomes e valores de votos, além da movimentação financeira nos seguintes dias:
10/02/2010 – R$ 50.400,00
25/05/2010 – R$ 50.000,00
27/05/2010 – R$ 70.000,00 e R$ 60.000,00
09/09/2010 – R$ 120.000,00
03/09/2010 – R$ 130.000,00
Na última folha da agenda ainda consta a anotação de R$ 60.000,00.
É bom frisar que tais documentos se encontram em seus originais acautelados na 100ª Zona Eleitoral, de Campos, onde o irmão do deputado João Peixoto encontra-se processado pela compra de votos, artigo 299 do Código Eleitoral.
Mesmo tendo sido preso em flagrante e ficando vários dias custodiado o irmão do deputado João Peixoto não revelou qualquer informação, sob o argumento de garantias constitucionais.
Detalhe importante: esses valores não foram objeto da prestação de contas do deputado, o que mostra que era Caixa 2 para a compra de votos. Por isso o autor da Ação pede liminarmente a aplicação do parágrafo 2, do artigo 30 – A, da Lei 9504 / 97 para que seja negado o seu diploma já que “comprovado o abuso de poder econômico que comprometeu a lisura do pleito”.
Vamos ver o que o TRE tem a dizer.
Apesar do deputado João Peixoto ter minimizado a prisão do seu irmão em flagrante pela Polícia Federal por suspeita de compra de votos. A equipe da revista Somos Assim teve acesso exclusivo ao inquérito e pode constatar que a coisa é bem mais séria do que foi divulgado. Com a apreensão de agenda com relação de votos e valores, lanches de brinde e fortes depoimentos de testemunhas dos fatos. Confira:
Os fatos
No dia das últimas eleições (3 de outubro), o irmão do candidato João Peixoto, Agildo Alves Peixoto, foi preso em flagrante por suspeita de comprar votos na localidade de Santa Ana, em Travessão. Segundo o inquérito policial federal nº 0432/2010, foram apreendidos no carro que era usado por Agildo uma agenda com anotações de nomes e valores de votos, um pacote de biscoitos recheados e um guaraná. Além disso, também foram encontrados um fichário, um pacote com as inscrições “autorização” e “cadastro dep. João Peixoto”, além de vários pacotes de santinhos do candidato.
Advogado vai pedir cassação ao TER no Rio
Diante da prisão em flagrante pela Polícia Federal do irmão do deputado João Peixoto, Agildo Alves Peixoto, por suspeita de comprar votos na localidade de Santa Ana, em Travessão, segundo o inquérito policial federal nº 0432/2010, o advogado Jamilton Damasceno vai ajuizar uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral no TER, no Rio, pedindo a Antecipação de Tutela de Cassação do Registro do deputado João Peixoto e o envio do histórico do deputado, das provas colhidas e de outras que poderão surgir. Segundo Jamilton, caso não seja concedida a liminar, será ajuizada, e correrá paralelo em apenso, um recurso contra a diplomação e uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, solicitando a cassação definitiva do registro de Peixoto por suposto esquema de captação ilícita de sufrágio nas últimas eleições. Saiba mais aqui.
Parece que dessa vez João Peixoto não vai soltar fogos
Veja só alguns trechos do inquérito que serão publicados amanhã (domingo) na revista Somos Assim:
Trecho do inquérito da Polícia Federal
Materiais apreendidoQUERIDOS LEITORES ESTAREMOS COLOCANDO TODO OS PROCESSOS DE JOÃO PEIXOTO AGUARDE
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