quinta-feira, 19 de abril de 2012

CPI do Instituto Ronaldinho é instalada e convocará Assis para esclarecimentos

Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo
A CPI do Instituto Ronaldinho Gaúcho (IRG) foi instalada pela Câmara Municipal nesta quinta-feira, sob a presidência do vereador Mauro Pinheiro (PT). Os doze integrantes da comissão parlamentar de inquérito que investiga convênios da prefeitura de Porto Alegre com a entidade escolheram os vereadores Professor Garcia (PMDB) e Waldir Canal (PRB) como vice-presidente e relator, respectivamente.
O primeiro convocado a prestar esclarecimentos será Roberto de Assis Moreira, que assina documentos do instituto como presidente, embora haja papéis em que consta como tesoureiro e até como representante do conselho fiscal. A CPI também encaminhará à Justiça requerimento para que Assis seja proibido de sair do país enquanto for realizada a investigação.
Outra medida é a solicitação de documentos à prefeitura relativos aos convênios, bem como as prestações de contas do instituto. Antes mesmo desta deliberação, contudo, o líder do governo, vereador João Dib ((PP), formalizou, no início da sessão, a entrega de documentos que haviam sido encaminhados pela Secretaria Municipal de Educação (Smed).
A parceria da prefeitura com o Instituto Ronaldinho tinha o objetivo de proporcionar cursos e atividades esportivas a crianças e adolescentes na sede da ONG, na Vila Nova (Zona Sul). Envolveram a execução de dois programas: Letras e Gols, realizado de segunda a sexta-feira nos turnos em que os jovens não tinham aula, e Jogos Gaúchos de Verão, cujas atividades ocorriam aos fins de semana.
Firmados entre 2007 e 2010, os convênios implicaram no gasto de R$ 5,7 milhões. Deste total, os R$ 2,3 milhões relativos ao programa Jogos Gaúchos de Verão foram liberados à prefeitura pelo Ministério da Justiça – o restante eram recursos próprios do município destinados ao programa Jogos Gaúchos de Verão.
Assis condenado por sonegação
Ex-jogador, Roberto Assis também foi condenado pela Justiça Federal do Rio Grande do Sul a cinco anos de prisão em regime semi-aberto por evasão de divisas, informou um tribunal de Porto Alegre nesta terça-feira.
Denúncia do Ministério Público Federal (MPF) acusou Assis de ter sonegado informações ao Banco Central sobre operações de câmbio realizadas para transferências de dinheiro do exterior para o Brasil e de manter depósitos não declarados em conta na Suíça.
Assis, que assim como Ronaldinho foi revelado pelo Grêmio, defendeu o clube suíço Sion em duas passagens na década de 1990, além de ter jogado em equipes de Portugal, França e Japão.
"A decisão judicial considerou a denúncia parcialmente procedente e condenou o réu a cinco anos e cinco meses de reclusão em regime semi-aberto por evasão de divisas, além de determinar o pagamento de multa", informou a Justiça Federal do RS em comunicado.
O advogado do jogador, Sérgio Queiroz, disse a defesa vai recorrer da condenação. "No prazo da lei será interposto recurso visando a reforma da decisão junto ao tribunal", disse o advogado por telefone. Assis ficará em liberdade durante o recurso.

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